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quinta-feira, 31 de outubro de 2013

O triste fim de Nietzsche e seu Super-homem


De todos os filósofos que já tive a oportunidade de ler, o alemão Nietzsche é o mais perturbador. Não porque suas idéias tenham colocado minha fé em dúvida, afinal o fundamento da fé transcende as palavras, foi o Apostolo Paulo quem disse que "nosso evangelho não consiste em palavras de homens". Todavia, Nietzsche me perturbou pelo fato de ter sido neto de pastor, criado numa família protestante. Ele no primeiro momento questionou a hipocrisia de muitos crentes, e fez ponderações saudáveis, mas por fim acabou se tornando o maior apóstata e herege dos tempos modernos, suas idéias foram usadas pelo fascismo e pelo nazismo de Hitler, e até hoje é o filósofo queridinho de parte da elite que vê em suas idéias e filosofias fundamentadas na evolução, conceitos que lhes dão respaldo para massacrar as minorias.



Friedrich Nietzsche nasceu em 1844. Como disse, sua família era protestante, seu avô, pastor, seu pai, um crente fiel, sua mãe também uma crente dedicada e puritana; mas, aos cinco anos de idade, ele perdeu, de uma só vez, o pai e o irmão. Nessa época seu avô já era falecido, de maneira que ele passou a viver num ambiente exclusivamente feminino com sua mãe, avó, duas tias e a irmã.

Nesta época, o pequeno Nietzsche dizia que quando crescesse queria ser pastor protestante.
Numa tentativa de deixar as tristes lembranças do pai de família que se fora, eles se mudaram para a cidade de Naumburg, às margens do rio Saale.
Sua mãe continuou a criá-lo dentro dos ensinamentos da Bíblia, mas ele foi um garoto superprotegido e excessivamente mimado. É provável que este mimo excessivo seja conseqüência de uma tentativa tanto de sua mãe como de sua avó de atenuar o sofrimento do jovem Nietzsche pela perda do pai e do irmão.
Quando adolescente, ele se revelou uma pessoa extremamente sofisticada e ainda tinha grande apreciação pelo estudo da Bíblia, apesar de ter se envolvido em algumas orgias sexuais junto com colegas de escola.
Com apenas 15 anos, em 1858, Nietzsche conseguiu uma bolsa de estudos na escola de Pforta. Lá, leu Byron (1768-1824), escritor boêmio romântico que foi um dos gurus do romantismo.

Em 1867 foi chamado para o serviço militar, mas acidentou-se quando montava a cavalo. Seus músculos peitorais se distenderam e ele sofreu o resto de sua vida problemas de saúde devido a este acidente.
Nietzsche passou e estudar filosofia, influenciado por seu professor preferido, Ritschl. Como era dotado de uma inteligência assombrosa, logo se destacou e com apenas 24 anos foi nomeado professor de Filosofia Clássica em Basiléia e professor de Filologia Clássica da Universidade de Leipzig.

Já na universidade Nietzsche teve contato com as obras de Arthur Schopenhauer que havia falecido em 1860 e as obras de Schopenhauer tiveram tremenda influencia neste início de caminhada de Nietzsche na filosofia. Outro fato importante na sua carreira foi quando fez amizade com um dos seus professores Jakob Burckhardt, este também era amigo do compositor  Richard Wagner, não demorou para que Nietzsche entrasse neste circulo de amizade. Este momento foi importante para que ele se torna-se conhecido do público em geral.

Alguns anos antes o inglês Darwin tinha publicado sua teoria da evolução, mais especificamente em 1859, e tais idéias estavam sendo espalhadas pela Europa naquele período. Foi quando Nietzsche encampou as ideias de evolução. Num primeiro momento ele fazia uma leitura destas idéias a partir dos pressupostos de Schopenhauer, mas depois ele rompeu com tudo, e embarcou de corpo e alma nessa ideia e começou a dizer que um macaco defeituoso gerou a raça humana, e durante esses anos já se dizia ateu.

A grande questão é que Charles Darwin não disse que era o mais forte que sobrevivia, era o mais adaptado, que é totalmente diferente de mais forte, o que Nietzsche estavam fazendo era uma releitura de Darwin conforme suas tendencias e as ideologias que surgiam em sua mente.

Temos também que entender que o final do século 19 foi um período de grande evolução da ciência. Nessa época surgiram os grandes inventos da sociedade moderna como eletricidade, automóvel, telefone etc. e surgiu na mente de Nietzsche a visão da supremacia da ciência sobre a fé. Para ele, a ciência, a razão e a lógica estariam derrubando todos os conceitos religiosos que havia aprendido quando criança.

Ele abraçou a idéia do evolucionismo e passou a dizer que Deus não existia. Em outros momentos afirmava que Deus morrera, numa referência ao fato de que ele já não acreditava em Deus. Começou a dizer, também, que os conceitos e a teologia judaico-cristã são extremamente prejudiciais ao ser humano. Afirmava que as doutrinas cristãs geravam atraso na sociedade.

Nos anos seguintes, Nietzsche rompeu sua amizade com seu professor e com o compositor Wagner e passou a criticar as obras de Schopenhauer. Ele entendia que estas pessoas ainda não tinham captado todo conceito que envolvia o homem de espírito livre. 

Os estudiosos de Nietzsche dizem que a partir de 1876 ele passou a viver a fase da ruptura, quando rompeu com tudo e com todos. Passou a pregar este homem de espírito livre.

Para Nietzsche, homens de espírito livre eram aqueles que jogaram fora todos os conceitos éticos e espirituais das religiões, e principalmente do cristianismo.

No inicio, antes de 1876, Nietzsche era um crítico feroz quanto a hipocrisia da maioria dos cristãos. Mas ele não se limitou a criticar os cristãos que não viviam os ensinos de Cristo, ele na verdade passou a dizer que a compaixão tão propagada por Jesus atrapalhava a evolução. Afinal se Darwin havia dito que o mais forte é quem sobrevive (e na verdade ele não disse desta forma), mas na mente de Nietzsche se é o mais forte que sobrevive e é desta forma que se processou a evolução, então toda a compaixão que Cristo ensinou atrapalharia este processo, pois o morte dos mais fracos é algo natural para que a espécie evolua.

Obviamente isto agradou muito os burgueses que massacravam os trabalhadores no auge da revolução industrial, e Nietzsche caiu nas graças das classes dominantes.

Por acreditar que os valores cristãos eram balela, Nietzsche vivia de forma dissoluta, envolvido em orgias e alguns amores ocasionais; acabou contraindo sífilis. A sífilis conforme evolui começa atacar o sistema nervoso e Nietzsche teve que ser internado. 

Uma de suas últimas obras foi o livro intitulado "Anticristo", e foi escrito neste momento de internação. Em "Anticristo" Nietzsche disse que padres e pastores deveriam ser lançados nas prisões e torturados porque destruíam o homem livre. Ele condena quem se senta à mesa com um sacerdote e diz que pastores deveriam ser lançados no deserto para morrerem de fome.

Também neste foi neste livro que Nietzsche avançou no conceito de "super-homem" Übermensch (além do humano), que ele havia abordado anteriormente no livro Assim Falou Zarathustra de 1883que seria a versão evoluída do homem, o próximo passo da evolução do homem seria o homem livre dos valores cristãos. Para Nietzsche o super-homem seria o seu próprio deus.

Conforme a saúde de Nietzsche piorava, ele passou a se drogar com ópio e haxixe. Foi internado em definitivo na Basiléia e oscilava entre momentos de lucidez e de extrema loucura.

Sua irmã aproveitou de seus momentos de falta de lucidez para roubar os seus direitos autorais, e quando voltou a lucides ele entrou na justiça tentando reaver seus direitos, mas foi em vão. 
Elizabeth Foster, irmã de Nietzsche, que ficara viúva de um anti-semita, acabou ganhando a disputa judicial e passou a lucrar com tudo o que ele escrevera.
Nietzsche morreu louco em agosto de 1900 abandonado no manicômio. 

Apesar do fim trágico ele foi a base da filosofia moderna dessa era da incerteza, no qual se pretende exterminar os valores éticos e morais do cristianismo para se dar lugar a um super-homem que seja seu próprio deus. Mas ele próprio morreu sozinho, sifilítico, louco, internado num manicômio e roubado pela própria irmã.

Nietzsche negou a fé em nome da evolução e da ciência, dizendo que o cristianismo atrapalhava esta evolução. Ele abraçou a teoria da evolução como realidade absoluta, mas hoje, passados quase século e meio que Darwin escreveu a teoria da evolução, nunca se achou um fóssil que comprovasse a teoria da evolução, pelo contrário, fica cada vez mais difícil preencher as lacunas desta teoria que é totalmente equivocada do ponto de vista arqueológico, mas continua sendo ensinada nas escolas como verdade absoluta.





Nietzsche já nos tempos de internação 




Em nossa igreja tem um senhor que amargou a falência de seu negócio nos tempos do "Plano Collor", ele passou grandes dificuldades na vida mas conseguiu dar a volta por cima e criou seus três filhos. Uma vez, conversando, ele me disse: “Se não fosse Deus para me dar forças eu teria enlouquecido”. Então, Nietzsche, que negou a fé em nome da razão, ficou louco, e nosso irmão que preferiu se agarrar à fé permaneceu são.

Mas como disse no início o que me perturba tanto em Nietzsche é o fato de que ele conheceu Deus apenas na teoria, nos ensinos religiosas de sua família.
A grande questão é que o ser humano ainda não entendeu que a religião teorizada, estruturada em dogmas, cheias de conceitos teológicos tem seu valor, mas nada disso substitui o aspecto empírico de nossa religiosidade, isto é, nada substitui a experiência religiosa, a experiência vivida sentida, a fé experimentada. 
A transcendência precisa ser vivenciada e não teorizada. 

A vivencia religiosa de Nietzsche era a teoria ensinada pelos seus pais e os ritos da igreja Luterana, mas quando confrontado com outras teorias ele negou a fé e a transcendência. 

Temos que ensinar nossos filhos que se eles querem ser cristãos, eles precisam ter uma experiência pessoal com Cristo, temos que ensinar que o valor da religião não é o que se sabe mas o que se vive, não é o Deus que se ensina mas o que se conhece pessoalmente. Este é o sentido de "Emanuel" que traduzido quer dizer "Deus conosco". E quando chegarem nas escolas e lhes for dito que viemos da evolução dos símios e que Deus não existe, possam dizer: “Existe, sim, pois eu o conheço pessoalmente”.


Perguntaram certa vez para o pregador Billy Graham o que ele achava da declaração de Nietzsche que Deus havia morrido. Ele respondeu: “Não morreu. Acabei de conversar com Ele”.

A irmã de Nietzsche manipulou os escritos dele para dar apoio ao fascismo, pois ela era fã de Mussolini. Depois, seus escritos sobre o super-homem foram adaptados e manipulados para apoiar as idéias do arianismo que culminou com a chegada ao poder, na Alemanha, de Adolf Hitler. 

Nietzsche morreu doente e louco e Hitler, seu super homem, assassinou milhares de pessoas numa guerra sangrenta e nos campos de concentração. Terminou derrotado e cometeu suicídio.

Um fim muito triste para alguém que se auto-intitulava “Übermensch ”.

Marcus Azen
(Este Texto foi produzido como artigo para o "Jornal Batista" tendo sido publicado neste periódico em 2005)

31 comentários:

  1. Ele nunca se auto intitulou "super".
    Ele só apontava o caminho.

    Hitler nunca foi o super homem de Nietzsche.
    Você mesmo no texto disse que os escritos foram posteriormente manipulados para isso.

    Nietzsche não enlouqueceu por negar a fé em nome da razão.
    Ele tinha uma doença degenerativa que atacava o sistema nervoso. Você mesmo escreveu isso.

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  2. não sei quem escreveu tal texto, mas a afirmação final de que não encontrado um só fóssil para confirmação teórica, pelo jeito, não prestava atenção nas aulas de Ciências ou Biologia que eram ensinadas como verdade "absoluta" na escola. pena que ainda tenho de explicar isso pra muitos, "estudou o autor" Nietzsche, mas ao contrário dele, esqueceu de estudar Ciências...

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    1. A teoria da evolução é uma teoria exatamente porque não foi provada, ainda não foi provada, muitas teorias cinentíficas foram comprovadas e muitas caíram, já houve por exemplo uma teoria de que a terra era o centro do universo

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    2. https://universoracionalista.org/voce-sabe-o-que-e-uma-teoria-cientifica/
      por favor leia este link ele ira te ajudar a esclarecer sobre o que é teoria cientifica que é diferente da palavra teoria que usamos no cotidiano.

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    3. https://universoracionalista.org/voce-sabe-o-que-e-uma-teoria-cientifica/
      leia este link ele vai te esclarecer sobre o que é uma teoria cientifica

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    4. O link não acrescentou nenhum conhecimento que novo, mas de fato por vezes denominamos teorias aquilo que é fato cientificamente comprovado, mas isto não muda o fato de que a Teoria Geral das Espécies escrita por Charles Darwin em 1859 ainda é apenas uma teoria, Todavia a grande questão do pensamento não está nem tão relacionada a crença ou descrença num ser supremo criador de todas as coisas, tudo na verdade se divide em duas vertentes, de um lado o pensamento socrático e a confrontação do homem consigo mesmo, doutro lado Nietzsche e tantos outros que o precederam, semelhantes aos sofistas, cheios de si, crendo serem os próprios uma versão mais evoluída de ser humanos, quando na verdade usam isto como pretexto para evitar a confrontação que Sócrates tanto pregava

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  3. Isso é o que eu chamo de alienação. Antes de escrever incoerências( presentes em todo o texto) e antes de fazer tais afirmações como : o homem veio do símio ;por favor estude um pouco mais a evolução. Lembrando que o que você fez aqui foi distorcionar varias ideias para apoiar o que você entendeu com base em suas experiencias é isso nada mais é que palavrório.O que você fez aqui carece de metodo científico, religião não é explicação para fenômeno algum. O que se pode concluir é, nada de produtivo pode ser retirado de seu texto, você leu Nietzsche com seu conjunto de bases religiosa e morais e recusou tudo o que ele disse, nem mesmo tentou entende-lo.
    Esse é o problema de religiosos e da religião, a crença de que seus valores, que nao foram criados por vocês, são melhores que os outros. Você carece de leitura e estudo amigo.

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    1. Creio que todos carecemos de mais leitura amigo, mas me reservo no direito de considerar Nietzsche equivocado em vários de seus pressupostos, acreditar por exemplo que a potencia de vontade se perde mediante a fé em um ser superior é tentar arrumar um culpado para evitar uma auto análise. Vocês diz que distorci conceitos, neste caso Nietzsche também distorceu vários conceitos, inclusive ao mencionar Dostoievski Nietzsche usou um texto do russo como se ele corroborasse suas ideias mas na verdade a proposta do escritor de São Petersburgo era demonstrar a estupidez desta perspectiva supremassista pregada nesta leitura equivocada evolução.

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  4. Nossa, quanta distorção e afirmações feitas de maneira unilateral apenas para defender uma verdade que você tem como certa. Não à se quer uma afirmação de defesa a existência de deus neste texto que não seja fantasiosa, afirma que Nietzsche enlouqueceu por negar a fé e que o "pastor x" não enlouqueceu por manter a fé, é impossível que alguem capaz de articular as palavras e escrever um texto como este, não consiga por si só vêr a quantidade de besteira que esta falando.

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    1. Interessante como por vezes as pessoas se aborrecem quando confrontamos Nietzsche, quase como quem defende uma fé cega. Incontáveis pessoas buscam a fé na transcendência como forma de superação não só o "Pastor X" que curiosamente nem apareceu no que escrevi, mas entendo, nem sempre se consegue ler o que incomoda, e não se trata de besteira, é fato, o homem que acredita ser ele mesmo seu próprio deus fica órfão da fé num ser superior, e nos momentos de dificuldade extrema se sente desamparado, na fé o ser humano busca uma força interior que se torna ausente no caso de arrogantes crônicos como era Nietzsche, e isto nem tem tanto a ver com a existência ou não de Deus

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  5. "Em nossa igreja tem um senhor que amargou a falência de seu negócio nos tempos do "Plano Collor""....Erá para ser "senhor x", erro meu, não tenho problemas contra afrontas a Nietzsche, más esse texto não faz uma afronta com argumentos sólidos, ter fé ou não em uma entidade super poderosa que tem poder para tudo e prefere não fazer nada não resolve problema algum, a idéia é bem simples,você é o maestro de você mesmo, suas excolhas e atitudes definem oque você é e oque você pode ser, transtorno metal é doença e não castigo pela falta de fé em deus, olhe em volta o que a fé fez em 2016 anos de era cristã? "Temos que ensinar o valor da religião", que valor é esse? A igreja católica apostólica romana matou na história mais pessoas que o nazismo falta de fé em deus, na sua maior representante?
    Essa castração de penssamento é doentia. Ensine as crianças que existe um Deus bondoso que não exerce bondade alguma, que pecar é algo ruin más que pode facilmente ser perdoado, que pessoas que pensam por si só e que buscam para além da fé cega respostas para sua existência são pessoas que perderam a fé e serão castigadas, oque acontecer de ruim na sua vida é apenas provação é o que acontece de bom é benção divina, vc é apenas um boneco e deve passar a vida pecando, se arrependendo, rezando, e imitando as atitudes de alguém que seja realmente bondoso, generoso, amoroso e virtuoso no geral para tentar com isso barganhar um lugar no céu.
    Religião não é valor nenhum, fé não é valor, ter os dois na sua vida não garante boas atitudes,as pessoas se explodem (literalmente) em nome disso a falta deles não te faz uma pessoa má e "."
    Nietzsche pode ter escrito muitas besteiras, talvez refutar totalmente a posibilidade de um deus criador seja um pouco precipitada, agora se esse deus existe e ele vive (não esta morto como Nietzsche afirma), a única coisa que ele leva 100% a sério é o livre arbítrio de resto, vc é deus de vc mesmo.

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    1. Querido blogueiro, respeitosamente entendo seu ponto de vista mas discordo dele, sou cristão e minha relação com Deus não está baseada na teoria religiosa nem na igreja católica, mas há que se entender que o texto acima eu escrevi em 2005 para um jornal das igrejas batistas, mas particularmente minha crítica a Nietzsche vai muito além destas que relatei, obviamente neste artigo meus argumentos são religiosos porque tinha escrito para um jornal de uma denominação cristão, todavia entendo que Nietzsche era um gênio, mas sua arrogância turbou sua perspectiva. Quando leio Sócrates por exemplo percebo que ele fez uma severa auto crítica, porque quando seu amigo Xerofonte contou que no Oráculo em Delfos esta escrito "Conhece a ti mesmo" Sócrates ficou tão intrigado para saber se realmente o homem carece de auto conhecimento, que fez uma severa auto crítica, a ponto de dizer que "Tudo que sei é que nada sei" pois bem, este homem que reconheceu sua limitação ascendeu sendo filho de um artesão que cortava pedras para construção de templos subiu ao nível de pai do pensamento, mas Nietzsche tinha sérios problemas em fazer esta auto crítica exatamente por ser excessivamente arrogante, então ele preferiu crer que o homem precisava ser seu próprio Deus para evoluir, mas eu rejeito isto, não apenas por ser cristão, rejeito isto porque entendo que o que me liberta é a auto crítica, é a verdade sobre mim mesmo, por isto Jesus disse, que conhecereis a verdade e ela vos libertará, é a verdade sobre nós mesmos. Creio que evoluiremos a partir de uma auto crítica e não a partir da negação de Deus, ou na fé de que sou eu meu próprio Deus.

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  6. Muito bom,gostaria que colocasse fontes dessas informações,irá acrescentar muito!

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    1. Sobre Nietzsche existe um vasto material, mas especificamente sobre como sua ideologia influenciou o Nazismo existe um texto muito bom que não é necessariamente sobre o filósofo alemão mas é sobre o nazismo, e neste texto o autor faz uma explanação muito boa sobre como o nazismo buscou fundamentos nos escritos de Nietzsche o nome do livro é "Ascensão e Queda do Terceiro Reich" escrito por William Shirer. Apesar que muitos apontam que houve na verdade uma manipulação do texto de Nietzsche para que o nazismo usasse seus escritos, e de fato muitas coisas dias pelo filósofo foram distorcidas, o autor deste livro foi um jornalista que presenciou como os que fora dito por Nietzsche entrou na mente do povo dentro desta perspectiva de que Hitler era o seu Super Homem, ou seu Übermensch (além do humano)

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  7. QUE TEXTO RIDÍCULO É ESSE? NIETZSCHE NUNCA COMETEU SUICÍDIO. VAI APRENDER A PROCURAR FONTES CONFIÁVEIS ANTES DE PASSAR VERGONHA NA INTERNET

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    1. Interessante como Nietzsche é divinizado, porque você chamou de ridículo sem nem sequer se dar ao trabalho de ler, de fato Nietzsche não cometeu suicídio, morreu louco em decorrência da sífilis, em nenhum momento afirmei que ele teria cometido suicídio, e o mais trágico de sua morte foi ter sido abandonado e roubado pela própria irmã, mas o que dizer de alguém que não acreditava na compaixão que Cristo ensinou?

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  8. os que defende ele e pior que ele.. no juizo final vamos ver eles queimar

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  9. pra mim ubermensch é aquele que se entrega completamente a Deus, libertando-se das normas do homem falho

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    1. Quanto a isso, um dia saberemos com certeza, se nós criamos a Deus em nosso imaginário, ou fomos criados por Ele, mas ao meu ver este não foi o problema de Nietzsche. Penso que o grande problema de Nietzsche não foi seu ateísmo, nem sua incredulidade, mas ele estruturou um sofisma a partir da sua opção pela "não fé" e este sofisma, este sim, ao meu ver, é absolutamente destrutivo

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  13. Boa tarde. Sou um grande admirador da filosofia. Para se entender Nietzsche é preciso entender toda a base da filosofia, a começar por Platão. Obviamente é uma tarefa árdua, senão impossível ao se deparar com a envergadura de tais pensadores. Mas o fato é que tentar entender um filósofo de uma maneira mais pura talvez seja um primeiro passo e requer humildade, para então se alcançar qualquer entendimento mais amplo. O texto é interessante no que se refere aos dados históricos, no entanto está manchado por julgamentos, o que literalmente tira todo o brilhantismo deste ilustre pensador. Certamente as suas idéias estão muito além das nossas visões estreitas.

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  14. O que se traduz aqui, sem referência aos textos originias, está longe dos ensinamentos deixados por Nietzsche. Há imensas distorções históricas em relação a sua biografia (há os que presumem que Nietzsche tenha morrido casto) e pouca compreensão da posição filosófica que tomou contra o Evolucionismo de Darwin e ainda falta de noção quanto às críticas que Nietzsche fez das hipocrisias da sociedade em crescente processo de industrialização na qual viveu. O livro Anticristo mostra o quanto a Igreja e seus moralismos afastam os que amam da mensagem original de Cristo. Seria fundamental estudar mais, antes de apresentar alguém, certamente perturbador, que balançou a cultura ocidental.

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